EU OLHO MAS NÃO VEJO, VEJO MAS NÃO ENXERGO, ENXERGO MAS NÃO PERCEBO...

QUANTAS COISAS EU NÃO PERCEBO NO MEU TRAJETO DIÁRIO? OU NA MINHA ROTINA DIÁRIA?

Surgida na segunda década do século XIX, a fotografia proporcionou registros visuais para a memória social e visual das sociedades e seu entorno sociocultural, dos conflitos e eventos de guerra pelo fotojornalismo, para comprovações evidenciais de experimentações em pesquisa científica e, para a criação artística com experimentações em diferentes linguagens e estilos.

A fotografia, por suas características imagética e icônica, possui um caráter indicial, como documento e testemunho de ocorrências do passado. Há mais de um século de observação e registro dos acontecimentos da vida: suas histórias, seus significados e lembranças, para decodificação de seus símbolos e revelar as contradições contidas em sua realidade, e para análise e compreensão da realidade de um determinado período. Os documentos fotográficos têm sua superioridade em relação aos registros verbais.

EU OLHO, VEJO, ENXERGO E PERCEBO?

Tanto as imagens fotográficas quanto a observação delas somente são possíveis mediante a presença da luz. E tudo somente aparece visivelmente quando há luz. O olho vê graças à luz. A percepção é o ato, efeito ou capacidade de perceber alguma coisa. A percepção visual é a interpretação de certos estímulos visuais, onde uma pessoa obtém algum tipo de informação através dos seus olhos. Não entraremos na interpretação psicológica nem filosófica neste momento.

Aqui proponho um exercício: caminhar pela rua ou por um local que costumeiramente transita e, observar e registrar fotograficamente as coisas que você não havia percebido em seu trajeto diário ou na sua rotina.

Se você se der conta de que olha mas não vê,

vê mas não enxerga, ou

enxerga mas não percebe,

continue praticando.

Cristina Syono | Psico-Arte-Fototerapia | WhatsApp +55 11 99624-6801