QUEM EU SOU?
SP . Semana 16 . 11/22
SEMPRE ME CULPAM POR TUDO...
TODOS(AS) SÃO CULPADOS(AS), MENOS EU!
Conscientizemo-nos de que culpar é uma das armas do vitimista para conseguir o que deseja, portanto, a culpa não é nossa. Imagine e tente pensar, agir e sentir, sem julgamentos, como o(a) vitimista - atenção: ter empatia não significa se deixar manipular (nem "passar a mão na cabeça" dele(a)). A palavra "não", dita com gentileza, clareza, firmeza e sem muitas desculpas, é necessária quando não estamos dispostos a fazer algo – outra arma do(a) vitimista é usar as desculpas contra as próprias pessoas.
Não joguemos o jogo da vítima, ou seja, sem compartilhamento de fofocas; ouçamos suas histórias de manipulação ou de insegurança nos mantendo firmes sem nos prendermos às chantagens e lamentos para não sermos manipulados(as) por ele(a), e sem contribuirmos com os sentimentos de impotência e autopiedade que o(a) tem mantido(a) por longo tempo – ele(a) tentará nos transformar em vilões(ãs), por isso, tenhamos em mente que as pessoas realmente importantes estão ao nosso lado. Persistente e chato, ele(a) pode nos causar raiva e cansaço, sejamos pacientes e emocionalmente estáveis, assim ele(a) ficará mais instável e se afastará, caso contrário, cada um de nós tem a opção de se afastar dele(a). Não darmos o que ele(a) quer explicando as razões, o(a) desincentiva a continuar em seu papel, interrompendo a perpetuação de tal comportamento. A distância emocional impondo limites nos protege do desgaste causado pelas pessoas muito negativas. Alternativas ao comportamento vitimista são viáveis, mas se ele(a) não quiser mudar, compreendamos com afeto sem sacrificar nosso bem-estar.
Se alguém se faz de vítima com muita frequência, podemos tentar ajuda-lo(a), ignorar sua atitude vitimista ou ele(a) próprio(a), se relacionar o menos possível com ele(a) ou colocar um fim na relação, ou tentar resolver o problema conhecendo o porquê dessa atitude sem invadir a sua privacidade para que ele(a) não se sinta mal. É importante não o(a) alimentarmos com compaixão e pena, mas agirmos com sabedoria para que ele(a) entenda o que realmente está acontecendo em sua vida. A ajuda profissional é necessária em muitos casos, vítima ou não, ficar apegado(a) à dor, ao trauma, ou ao egoísmo, que o(a) faz negligenciar as pessoas, traz estagnação e a vida não progride porque não cria os meios necessários para a prosperidade constante e atingir os objetivos. Quem se faz de vítima não fechou o seu ciclo de experiência traumática, precisa da compreensão e também da sinceridade das pessoas sobre o que pensa das suas atitudes, que pode ser dito de forma direta e carinhosa numa conversa sem ultrapassar os seus limites, buscando sempre o melhor pra ele(a) sem nos anularmos.
REFLITA!
QUEM EU CULPEI INJUSTAMENTE? QUANTAS VEZES?
Cristina Syono | Psico-Arte-Fototerapia | WhatsApp +55 11 99624-6801
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