QUEM EU SOU?

SP . Semana 36 . 05/23

QUAL É A VERDADE DA MINHA HISTÓRIA DE VIDA?

UMA BIOGRAFIA A SER SALVA...

Relembrando, há três considerações em relação à verdade que marcam o pensamento e o entendimento sobre o mundo, os seres e as coisas. Nesta postagem, abordo a segunda delas que é aletheia ou aleteia.


Repetindo, de acordo com os dicionários, verdade é sinceridade; boa-fé; realidade; certo; franco; exato; real; autenticidade; exatidão; veracidade; fidelidade; precisão; imutável; incorruptível; infalível; inquestionável; conformidade da ideia com o objeto, do dito com o feito, do discurso com a realidade; que está em conformidade com os fatos ou a realidade. 


O termo grego aletheia é composto por “a” que significa negação e lethe que significa ocultamento ou esquecimento; a verdade é aquilo que não está oculto ou que foi desocultado; designa o alfa; privativo do oculto; não dissimulado; sentido de descoberta da realidade ou constatação dos fatos; refere-se às coisas que são, ou que estão sendo, tal como se mostram enquanto estão sendo; é o que manifesta aos olhos do corpo e do espírito; a verdade é a manifestação daquilo que é ou existe tal como é; o verdadeiro é evidente ou plenamente visível para a razão.


A verdade, do grego aletheia, está nas coisas mesmas que aparecem, mas para alcançá-la é necessário serem desocultadas ou desveladas: um objeto, uma pessoa ou um acontecimento. Ou seja, quando a realidade se manifesta, a verdade se revela ou se descortina de modo evidente e lógico, embora tenha um caráter fenomenológico com diferentes camadas de ocultamento e desvelamento - narrativa. Seu conceito filosófico é a coerência entre o que é dito e o que é fato, atendo-se à observação e à compreensão imparcial da realidade. Busca a distinção entre o que é impressão dos sentidos, o que está impregnado arbitrariamente e com os humores instáveis, do que é produto da razão: onde encontramos conhecimentos universais, isto é, iguais para toda a humanidade.


Independentemente do relato, da memória e da percepção de cada um de nós, a verdade existe e é imutável – ela está disponível para toda pessoa que queira realmente encontrá-la – e corresponde ao ser das coisas que surge com a investigação filosófica: lembra o que estava esquecido ou o que passou despercebido. Diferentemente, o falso é pseudo, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser mas não é como parece.



A VERDADE E SUAS ACEPÇÕES...

Há a acepção epistemológica em que a verdade se adéqua entre a inteligência e a coisa, se opondo ao erro. A outra acepção é moral em que a verdade se adéqua entre a inteligência e a sua expressão manifestada, se opondo à mentira. Por exemplo, a verdade moral se adéqua entre aquilo que se percebe da coisa ou do fato em si e o que se manifesta a respeito dele(a) por sinais expressivos como, o gesto e/ou a palavra escrita ou oral. Ao dizer exatamente o que percebe da coisa ou do fato em si, pode-se estar errado(a) se a percepção não foi exata, mas não está mentindo.

A verdade moral é a base da vida social das relações humanas, a verdade epistemológica é a base da Filosofia e do conhecimento - a investigação da verdade é o maior valor da Filosofia. Nenhum sistema e relação humana subsistem, na família, na profissão e na sociedade, se o valor da verdade é colocado como um problema, isto é, se a mentira é aceita como meio para atingir objetivos.



REFLITA!

EU TENTO PROVAR QUE GOSTO DE ALGUM ASSUNTO QUE NA VERDADE NÃO GOSTO OU NÃO ENTENDO?


Se você respondeu sim à questão, saiba que você é um(a) pseudo... no assunto (ex.: pseudointelectual etc.).




Cristina Syono | Psico-Arte-Fototerapia | WhatsApp +55 11 99624-6801



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