QUEM EU SOU?
SP . Semana 39 . 06/23
BEM ME QUER, MAL ME QUER E A ÚLTIMA PÉTALA...
O BEM QUE EU QUIS FAZER OU O BEM INCONSCIENTE?
O termo bem vem do latim bene que significa aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade; de maneira excelente, boa ou adequada; adequadamente; o que é bom, lícito e recomendável; conjunto de benefícios ou de coisas que provocam consequências positivas - proveito, vantagem; situação agradável do corpo e do espírito; situação de conforto ou de satisfação; o que abona; conjunto de qualidades positivas; pessoa querida ou amada; como é devido, conveniente ou apropriado; de modo agradável ou harmonioso; de maneira que satisfaz; grau elevado; com precisão ou certeza; o que causa alegria e felicidade; de modo saudável; que apresenta uma boa saúde; em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente; de modo confortável, cômodo; confortavelmente; de modo justo, honesto ou correto; honestamente; de modo exato; sem atrasos; exatamente. (dicionários Priberam e Online)
BEM ESSENCIAL
Segundo Santo Tomás de Aquino, somente Deus é bom pela sua essência. A essência do bem consiste em tornar alguma coisa desejável na medida em que é perfeita, pois todos os seres desejam a própria perfeição. O ser é perfeito na medida em que é atualizado e é bom na medida em que é ser, pois o ser é a atualidade das coisas, ou seja, um ser é considerado bom na medida em que é perfeito: nada falta.
Ser bom convém a Deus de modo excelente, pois uma coisa é boa na medida em que é desejável. Deus é o sumo bem e como causa primeira de todos os seres, nele necessariamente existe o bem de modo excelentíssimo, portanto, lhe convém a característica de bom e desejável.
O bem e o mal diferenciam os atos da vontade à qual se referem, assim como o verdadeiro e o falso se referem à razão cujos atos distinguem entre a verdade e a falsidade. O princípio da bondade e malícia dos atos humanos procede de um ato da vontade boa e má, respectivamente, que dependem propriamente dos objetos que são propostos pela razão.
É em virtude da lei eterna, isto é, da razão divina, que a razão humana é a regra da vontade humana e pela qual se lhe mede a bondade. A luz da razão em nós pode nos mostrar o bem e regular a vontade humana que depende muito mais da lei eterna que da razão humana e quando esta falha é necessário recorrer à razão divina.
A consciência é um ditame da razão pela sua aplicação da ciência aos atos: os genericamente bons, os indiferentes e os genericamente maus. É errônea a razão ou a consciência se determinar que devamos praticar devido a um preceito, uma ação má em si mesma, ou proibir a prática de um ato em si mesmo bom; e ainda, se dispuser que um ato em si mesmo indiferente é proibido ou ordenado.
O bem e o mal moral dependem do ato voluntário e a ignorância é causa do involuntário porque elimina a razão de bem e de mal moral. Há também a ignorância voluntária, objeto de um ato da vontade, e a indiretamente voluntária que se origina da negligência quando alguém não quer saber aquilo que deve.
Para uma coisa ser má basta um simples defeito, porém para ser boa em absoluto não basta uma bondade qualquer, mas a bondade íntegra: intenção boa, meio(s) bom(s) e finalidade boa ou resultado bom. As consequências de um ato são previstas ou não; no primeiro caso, aumentam a bondade ou a malícia; se porém, as consequências resultam do ato acidental e extraordinário, não lhe aumentam a bondade e a malícia, pois não podemos julgar a realidade pelo que lhe é acidental, somente pelo o que lhe é necessário.
É impossível que a tristeza ou a dor seja o sumo mal no ser humano, pois toda tristeza ou dor é causada por um verdadeiro mal ou por um mal aparente que é, na realidade, bem. Há algo pior: não considerar mal o que é verdadeiramente mal, ou não lhe oferecer resistência. Por outro lado, a tristeza ou dor causada pelo mal aparente, que é um verdadeiro bem, não pode ser o sumo mal porque pior seria nos manter alheio de todo verdadeiro bem.
REFLITA!
EU PERCEBO A BONDADE EM MIM?
O QUE ME MOTIVA A AGIR BEM?
Cristina Syono | Psico-Arte-Fototerapia | WhatsApp +55 11 99624-6801
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